sábado, dezembro 30, 2006

VOLTA... AINDA FALTA O MEU...


Alguns dias em casa... no aconchego do lar... a pequena família reunida... natal... tudo certo??? Ainda nãoooo!!! Meu presente tá atrasado... vou fingir que o bom velhinho se esqueceu temporariamente do meu pedido. Mas é tão importante...


Queria que tudo voltasse ao normal... só isso!!! Acordar e ver a "dona" Naná colocando o presente na minha cama de novo!!!!!


segunda-feira, dezembro 11, 2006

ENFIM... FÉRIAS!!!!!


Demorou... mas chegou!!!! Pelo menos alguns poucos meses beeeemmmmm longe da federal...

Sinceramente...por enquanto acho que só sentirei falta da minha turminha... Adê...Fê...Dê e PH...
Ôooo semestre....

terça-feira, novembro 14, 2006

CONTAGEM REGRESSIVA...


Eu sei!!!! As eleições já terminaram... E a estrelinha brilha novamente!!! Engraçado (????) ... tem gente que veste a camisa mesmo... luta pelos seus ideais... e até uma estrelinha no peito 'tá valendo'...
Mas o meu problema com o PT é outro... bem diferente. Então... vou ficar um pouco sumida... mas é por uma boa causa... dia 23 entro de férias da faculdade... pelo menos com o PT...rsrssrs... aí será a historinha do "vai ou racha"...rsrsrs... espero muito que eu termine tudo isso... chega de sofrimento... Aí vou até fazer uma "camisa fora de época" com a frase "Amamos o PT"!!!!

sexta-feira, outubro 27, 2006

PELO AMOR DE DEUS 2...


Mas eu sou muito “fechada” mesmo. Podem acreditar... me encontrei novamente com a desorientada da moça do banco molhado no ônibus. Dessa vez não foi na quinta-feira PT e nem na ida para a faculdade... muito pelo contrário... tive o prazer de revê-la na segunda-feira... ao tentar voltar tranqüilamente para casa depois de um dia puxado de faculdade e trabalho.

Diferentemente do outro espetáculo, o fato ocorreu na volta. Entretanto, houve a seguinte coincidência: mais uma vez, ela demonstrou seu nível “elevadíssimo” de educação dentro do ônibus. Quase não utilizo o bendito e... nas duas vezes que resolvi encará-lo me deparo com a criatura. Ao entrar no ônibus, juro que não percebi que era a mesma à minha frente. Primeiramente, o cartão dela não queria passar... até aí tudo bem (ainda nem havia reconhecido)... esperei... mas quando ela conseguiu e foi atravessar a roleta com um tanto de sacola na mão... a sua bolsa ficou travada. Eu, não só pelo fato de ser a próxima a atravessar, mas também pela educação que tenho e me orgulho, tentei ajudá-la. Mas aí foi demais... a desorientada começou a xingar até a última geração, desta vez, da bolsa ... “mas que merda”... (desculpe o termo)... reclamar da roleta... puxar a bolsa ferozmente etc... nem vou colocar o resto.... putz!!!!! Mais uma vez fiquei sem entender a atitude.... quem era aquela maluca???? Mas depois dessa vi que era a tal. Atravessei o ônibus me segurando para não ter mais uma das inúmeras crises de riso que me atacam em momentos muito inadequados. Me acalmei e sentei... mas percebi que ela me olhava (acho que ela me viu rindo da situação)... aí encarei também para ter certeza que era a desorientada. Até agora estou um pouco chocada... fiquei com uma dó da bolsa... ela era até bonitinha (a bolsa viu...). Em outra oportunidade conto sobre a minha paixão por bolsas...rsrsrs...

Acho que não vou mais falar sobre essa... Em poucos dias presenciei esses momentos poucos proveitosos ... só espero muito... mas muito mesmo que não seja... tipo... uma trilogia...rsrsrs... “Pelo amor de Deus 3” ninguém merece né!!!!!

segunda-feira, outubro 23, 2006

ME RENDI AS FITINHAS DE SALVADOR...


Por acaso, uma amiga resolveu amarrar aquelas fitinhas de Salvador (não sei como se usa chamá-las) no meu braço. Na verdade, nunca achei muito “legal” e nunca tive interesse em ter algo parecido. Mas, ela mandou-me escolher uma entre as várias cores (amarela, verde-fluorescente, vermelha, branca, etc.) e não consegui dizer um “não”. Mesmo sabendo, a primeiro momento, que a mesma ficaria por pouco tempo (o tempo de chegar em casa e tirá-la) escolhi a branca. Não queria transformar meu braço em nenhuma árvore de natal ambulante ou outra coisa do tipo... a branca pelo menos é discreta. Enquanto ela amarrava fiz o pedido. Detalhe... só depois descobri que eram três pedidos... aí reforcei o primeiro..rsrsrs...

Bom, agora estou aqui... quase um ano depois... com a fitinha no braço. Não tive coragem de retirá-la, mesmo vendo que a mesma já não é tão branca mais e que a marquinha de sol fica mais evidente a cada dia. Vou ser sincera, nem me recordo do que estava escrito nela. Só me lembro do pedido. Acho que é por ele que a mesma está aqui.

Mesmo depois de ter me acostumado com ela... queria que se arrebentasse depressa... pois alguns pedidos não podem esperar por tanto tempo.

domingo, outubro 22, 2006

PELO AMOR DE DEUS...


Outro dia, em plena quinta-feira PT (por favor...não é alusão ao Partido dos Trabalhos mas sim ao meu "querido" professor) acordo bem cedinho (5:50 h da matina) para encarar a maratona de chegar às 7:30 h em ponto na faculdade. Neste dia São Pedro estava trabalhando direitinho... uma chuva que eu vou te falar viu... Bom, pra começar nunca sei se meu guarda-chuva está disponível... mas neste dia ele colaborou. Sai de casa e tive que fazer uma rotina diferente... com o argumento "tá chovendo" ao invés de fazer uma caminhada de aproximadamente 20 min (ninguém merece) resolvi ir até meu ponto através de outro ônibus. Que arrependimento!!!!! Podia ter ido a pé mesmo... curtindo a chuvinha e o canto das bizarras na avenida. Mas não... a preguiça me convenceu.

Entrei no ônibus tranqüilamente e, apesar de ser o ponto final, por sorte consegui um lugar para me assentar. Logo após percebi uma moça entrando e ocupando um lugar que ninguém havia sentado por, obviamente, estar um pouco molhado. Daí pra frente eu não acreditei... a mulher reclamou até a hora que eu desci por causa do banco molhado. "Isso é uma falta de respeito..."; "Tudo bem que ele fechou a janela, mas deveria ter secado o banco também..."; "O nosso dinheiro tá no bolso deles no final do mês..."; " Acordamos pra trabalhar e ainda temos que sentar em banco molhado". Isso é o que posso colocar aqui... porque ela xingou até a última geração do trocador e do motorista. Olhei ao redor e, quem via a situação, não acreditava em tamanho exagero. Pelo amor de Deus... porque sentou então???? Que fosse em pé. Têm coisas que acontecem e eu, sinceramente, não entendo. Era muito mais fácil ela ter ido em pé ou pedido ao trocador um pano para secar.... ou sei lá... Melhor do que falar igual "pobre na chuva" literalmente... ficar irritada e irritar as pessoas em véspera de sexta-feira. Isso sim é falta de educação e bom senso. Pelo menos não era segunda-feira e minha descida seria logo na frente.

VELHARIA ON-LINE...


Esses dias andei fazendo uma coisa que nunca havia feito e que aconselho à todos a fazer. Não foi nada difícil... só fiquei lendo e-mails antigos. Localizei o último da minha caixa de entrada... verifiquei quem havia sido o primeiro(a) a estrear... a data... a mensagem. Foi impressionante voltar um pouco atrás no tempo e ver como a gente se sentia naquela época, os contatos, os planos, as realizações, as coisas que havia deixado para trás... muitas vezes morri de ódio... "Como é que eu não vi este e-mail???"... aí já era tarde. Pois é... uma simples caixa de e-mail... me remeteu à um passado não tão distante... e me fez recordar coisas boas... coisas engraçadas e, até mesmo, coisas estranhas.

Bom... essa não podia deixar de contar... a parte mais engraçada foi ao tentar localizar o primeiro e-mail que uma pessoa muito especial havia me mandado... morri de rir... aí não resisti... li quase todos de novo... e ainda montei uma pastinha personalizada... vê se pode... rsrsrs...

Gostei... daqui a algum tempo faço de novo!!!!

segunda-feira, setembro 18, 2006

MÃE...


Fiquei pensando em qual nome poderia dar a este texto ao dedicar a você... mãe. Talvez, dizer somente “mãe” simplificaria muito do que realmente você significa. Mas, apesar de ser pequeno e soar em um único tom, resolvi deixar...

A palavra traz aos meus sentimentos uma mistura de contradições... como se fosse, ao mesmo tempo, singela e forte, doce com uma pitada de melancolia, meiga e atrevida, sonhadora e “pés no chão”, desinteressada e curiosa, compreensiva e “ficou maluca???”, protetora e “siga o seu caminho”, amiga e... mãe. Não saberia ao certo dizer se você compreende tudo isso ou parte disso.... mas acho que o importante eu já sei... sei que carrega em si uma quantidade infinita de afetos, emoções, cheiros, olhares iluminados, responsabilidades, sonhos... que compartilha saberes, momentos, desejos e que me faz sentir melhor do que realmente sou.

E é por isso que quero você por perto... para lembrar do que já realizamos juntas... para sorrir do nosso simples e alegre cotidiano e ... acho que é o que mais desejo no momento... ter a sua presença no meu futuro e estar presente nos teus sonhos...

Deixe de ser teimosa e fique boa logo... pois ainda preciso muito de ti...

quinta-feira, agosto 03, 2006

AQUELA RUA...


As férias se foram e levaram com elas mais algumas lembranças... momentos de estranhice em um lugar que a tanto tempo foi responsável por minhas experiências... descobertas... crescimento... em que tudo se resumia em alegria... melancolia... surpresas... crises... sabedorias... Há sempre algum lugar que sabe te levar para outros... embora não sejam lugares físicos... consegue te remeter à um lugar especial chamado memória... E nestas férias visitei este lugar e relembrei alguns momentos que mais trouxeram prazer a minha "caixa de brinquedos". E, assim, viajei pela rua já modificada... não era a mesma em que vivi há um tempo atrás... não era a mesma que continha os rabiscos das amarelinhas, dos nomes, dos desenhos, dos sonhos; o som das festas juninas; os gritos da "queimada", do pique-pega, da febre dos patins (não existia mais o quebra-mola que, apesar dos vários tombos, conseguia vencê-lo). A rua que parecia ser o melhor lugar do mundo, que conseguíamos ver de lá todos os planetas (inclusive Marte...rsrsrsrs...); todas as estrelas e todos os desenhos possíveis no contorno das nuvens. A minha antiga casa... continua lá... um pouco modificada também... mas está lá... no lugar certo... no caminho certo que jamais erraria ao retornar... pois... como dizia Adélia Prado "o que a memória amou fica eterno".

sexta-feira, julho 28, 2006

PRECISO IR...


Não sei explicar bem as razões que me fazem odiar esta frase. E não é só esta não... todas que se relacionam a ela... “tenho que ir embora”, “até mais”, “está na hora”, “agora eu vou”, etc... Detesto todas!!! Pode até ser muito óbvio... ninguém gosta de ver algo ou alguém partir... mas o meu sentimento ao ouvir estas frases é muito peculiar. Elas desfazem algum sentido lógico em minha cabeça... é como se elas representassem mais do que simplesmente querem dizer. Pode até mesmo ser loucura ou implicância... mas sei que fico muito triste ao ouvir a tal frase.

Ainda não encontrei uma solução para meu problema... e confesso que houve uma pessoa muito “criativa” que me ajudou adotando uma medida... digamos... paliativa. Substituiu todas por uma única: “tenho que tocar o sino”... rsrsrsrs... não faço a menor idéia de onde surgiu e também não quis e nem quero fazer nenhuma análise do que esta frase possa representar. Pelo menos soa melhor...

quarta-feira, julho 19, 2006

CARPE DIEM...


Não faz muito tempo que “aprendi” (entre aspas porque eu achava que sabia) ... a realizar aquelas coisas que dá uma vontade de fazer no momento e a gente não tem coragem ou sempre adia.... adia... adia. Pois é... muitas vezes deixei de fazer ou realizar algumas dessas coisas. Infelizmente, confesso que foi por minha culpa. Concordo plenamente com o velho e famoso ditado “antes me arrepender de algo que fiz do que deixei de fazer”.

Aquilo que a gente faz e se arrepende, com o passar do tempo se distancia da nossa memória ou da memória dos outros. É um fato consumado, você nunca mais poderá modificá-lo. A cena permanece a mesma, não cabe mais nenhum tipo de imaginação de como poderia ter sido. É verdade!!!! Nós nos arrependemos do fato em si... então pode até doer... mas não há como voltar atrás e consertar. Assim, o verbo no futuro do pretérito “poderia” já não faz mais sentido...

É muito pior se arrepender daquilo que deixamos perdidos no tempo e na nossa vontade, pois sempre retorna e incomoda muito. De uma forma ou de outra permanece nos nossos sonhos, e nos tortura ao fantasiar o momento perdido. A gente questiona, se lamenta, se arrepende... “Por que não deixei acontecer?” ou “Por que não fiz?”. Aí, é muito mais fácil colocar a culpa no tempo, na idade, nos conceitos....

Arrependo sim... daquilo que não fiz e... principalmente daquilo que planejei e não fiz... Certamente se eu tivesse feito, talvez a minha vida teria seguido outro caminho. Mas ainda é cedo... e a parte boa é que a vida sempre coloca alguém para nos dar aquele “empurrãozinho” necessário ao “carpe diem”...

Agradeço a esta pessoa que me ensinou a ser um pouco “sem noção”....rsrsrsrs....


sexta-feira, fevereiro 24, 2006

PRIMEIRO AMOR...


Certa vez li um livro, encontrado por acaso na biblioteca de minha escola onde cursava o 1º ano do ensino médio. Confesso que inicialmente fui atraída pela capa... uma metade era totalmente branca e a outra metade era de uma vegetação bem densa... no estilo das fotos que tiram da floresta amazônica. O livro era composto por crônicas, um estilo literário que tampouco conhecia... e muito menos o autor... um tal de Rubem Alves. Mas aí resolvi lê-lo.

Confesso que foi amor “à primeira vista”... rsrsrs... no primeiro capítulo me apaixonei!!!! E a partir daí não conseguia mais parar a leitura. Nunca li um livro tão rápido em minha vida. Em apenas um dia consagrei o ritual antropofágico de comer o livro (????). Não cabe aqui dizer o que ele contém, mas sim no que ele me fez sentir. Este livro me fez sorrir, chorar, xingar, achar o autor idiota, a sociedade idiota e depois eu também....

Nunca uma leitura havia me tocado tanto... a mesma conseguia, através das coisas mais simples do mundo, me dizer o que não gostaria de ouvir... é estranho, mas é verdade... sabe aquele “tapa de luvas” que joga por terra um tanto de sentimentos inúteis, conceitos imaturos e valores idiotas. Pois bem, uma garotinha que acabava de completar quinze anos... começava a descobrir as coisas boas e simples do seu cotidiano. Foram as metáforas mais idiotas que já li na vida ( “tênis x frescobol”; “campos e cerrados”; “sobre príncipes e sapos”; “entre o martelo e a bigorna”; “escritores e cozinheiros”; “bosta de vaca e política”; rsrsrs... etc) mas, sinceramente, pela primeira vez, enxerguei um mundo muito além do meu quartinho de boneca e da fase de “adolescente-otária”.

Hoje, costumo brincar com as pessoas dizendo que para me conhecer melhor, este livro é pré-requisito. Não sei muito bem explicar, mas ainda não consegui encontrar outro que marcasse tanto e que pudesse compor a bibliografia de minha vida... nem penso na complementar, pelo menos a básica!!!!

E isto aconteceu no ano de 2001... por sinal um ano muito importante pra mim...e... para minha felicidade ou tristeza... o livro se chama “ O retorno e...terno”.