sexta-feira, julho 28, 2006

PRECISO IR...


Não sei explicar bem as razões que me fazem odiar esta frase. E não é só esta não... todas que se relacionam a ela... “tenho que ir embora”, “até mais”, “está na hora”, “agora eu vou”, etc... Detesto todas!!! Pode até ser muito óbvio... ninguém gosta de ver algo ou alguém partir... mas o meu sentimento ao ouvir estas frases é muito peculiar. Elas desfazem algum sentido lógico em minha cabeça... é como se elas representassem mais do que simplesmente querem dizer. Pode até mesmo ser loucura ou implicância... mas sei que fico muito triste ao ouvir a tal frase.

Ainda não encontrei uma solução para meu problema... e confesso que houve uma pessoa muito “criativa” que me ajudou adotando uma medida... digamos... paliativa. Substituiu todas por uma única: “tenho que tocar o sino”... rsrsrsrs... não faço a menor idéia de onde surgiu e também não quis e nem quero fazer nenhuma análise do que esta frase possa representar. Pelo menos soa melhor...

quarta-feira, julho 19, 2006

CARPE DIEM...


Não faz muito tempo que “aprendi” (entre aspas porque eu achava que sabia) ... a realizar aquelas coisas que dá uma vontade de fazer no momento e a gente não tem coragem ou sempre adia.... adia... adia. Pois é... muitas vezes deixei de fazer ou realizar algumas dessas coisas. Infelizmente, confesso que foi por minha culpa. Concordo plenamente com o velho e famoso ditado “antes me arrepender de algo que fiz do que deixei de fazer”.

Aquilo que a gente faz e se arrepende, com o passar do tempo se distancia da nossa memória ou da memória dos outros. É um fato consumado, você nunca mais poderá modificá-lo. A cena permanece a mesma, não cabe mais nenhum tipo de imaginação de como poderia ter sido. É verdade!!!! Nós nos arrependemos do fato em si... então pode até doer... mas não há como voltar atrás e consertar. Assim, o verbo no futuro do pretérito “poderia” já não faz mais sentido...

É muito pior se arrepender daquilo que deixamos perdidos no tempo e na nossa vontade, pois sempre retorna e incomoda muito. De uma forma ou de outra permanece nos nossos sonhos, e nos tortura ao fantasiar o momento perdido. A gente questiona, se lamenta, se arrepende... “Por que não deixei acontecer?” ou “Por que não fiz?”. Aí, é muito mais fácil colocar a culpa no tempo, na idade, nos conceitos....

Arrependo sim... daquilo que não fiz e... principalmente daquilo que planejei e não fiz... Certamente se eu tivesse feito, talvez a minha vida teria seguido outro caminho. Mas ainda é cedo... e a parte boa é que a vida sempre coloca alguém para nos dar aquele “empurrãozinho” necessário ao “carpe diem”...

Agradeço a esta pessoa que me ensinou a ser um pouco “sem noção”....rsrsrsrs....